Quando se perde o tesouro da inocência
quando a sorte não sorri, quando ela seca
Deformando pela dor a consciência
desses pobres que do sol, fazem coberta.
Quando a vida das vidas de outro dia
batem à porta a pedir esmolas...pão.
Mais famintos de amor que de comida,
Se nas bocas só mastigam oração
E das faces que só tem pra por à prova,
de pancadas, de injúria... humilhação.
Toda vez em que se pede, quando implora!
Deixa aos poucos de ser homem, pra ser cão.
E é assim que eles não vivem, só existem
estirados, espalhados pelo chão
Feito coisas, feito molas que resistem
Sob o peso dos que passam... dos que não.
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