terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Para o Lenhador
A ti, armado de machado e coração
Pedindo que Alice não seguisse essa trilha
Mas Alice na escuridão ia...
Não levava cesta, nem migalha de pão.
Alice incauta pra casa da bruxa ia...
E o Lenhador aflito Alice seguia,
A defendê-la da treva ele apenas tinha,
Um machado afiado que na escuridão reluzia...
Derrubava porta, adentrava casa...
Quanto mais em vão o machado usava,
Tanto mais ele via que se estragava...
E por culpa de Alice que nunca vinha,
perdida na mata, na escuridão,
partiu mais que tronco, partiu uma linha
partiu duas vidas e o seu coração.
Pedindo que Alice não seguisse essa trilha
Mas Alice na escuridão ia...
Não levava cesta, nem migalha de pão.
Alice incauta pra casa da bruxa ia...
E o Lenhador aflito Alice seguia,
A defendê-la da treva ele apenas tinha,
Um machado afiado que na escuridão reluzia...
Derrubava porta, adentrava casa...
Quanto mais em vão o machado usava,
Tanto mais ele via que se estragava...
E por culpa de Alice que nunca vinha,
perdida na mata, na escuridão,
partiu mais que tronco, partiu uma linha
partiu duas vidas e o seu coração.
domingo, 2 de janeiro de 2011
10 minutos do meu dia
Quem na cegueira tateou o barro frio
Pra aplacar a sede em fonte deletéria
Que alimenta a água turva desse rio
Onde banham-se os seres na miséria.
Quem na dor viu sua sorte abandonada
E na calçada suas horas, se esgotando...
É quem teve para sempre a voz calada,
Pra alegrias, melodias e acalantos.
Alguns sentem quando enfim eu sentencio:
Não morrem mais, já são cadáveres!
Outros riem-se, desdenham do que eu digo,
Afirmando que eles todos são meus pares.
Implacáveis, predizem meu destino.
E eu atônito fico...
Observando as sombras.
Pra aplacar a sede em fonte deletéria
Que alimenta a água turva desse rio
Onde banham-se os seres na miséria.
Quem na dor viu sua sorte abandonada
E na calçada suas horas, se esgotando...
É quem teve para sempre a voz calada,
Pra alegrias, melodias e acalantos.
Alguns sentem quando enfim eu sentencio:
Não morrem mais, já são cadáveres!
Outros riem-se, desdenham do que eu digo,
Afirmando que eles todos são meus pares.
Implacáveis, predizem meu destino.
E eu atônito fico...
Observando as sombras.
Assinar:
Postagens (Atom)